Monday 10 November 2014

dela

do alto dos seus 18 meses já me faz frente. e cara feia. e não se fica. Estou tão lixadinha....

é um pequeno tractor. leva tudo à frente. trepa a mobília. cadeiras. mesas. tudo. depois chama e sorri com o maior ar de satisfação.

é um amor. adora o mano. e ele a ela. ele é um querido. ela faz-lhe tudo. as piores maldades. ele fica-se com um oh mana... bébé feio! beijos e abraços. muitos. se o vê sentado, senta-se em cima dele. todos os dias lhe dá beijinhos de boa noite. o 1º beijinho a sério foi para o mano.

acho que chamou "mane" antes de "mãmã".

tem tanto de gira como de terrível. a sorte dela é ser gira. digo tanta vez. mas é um amor. e dá beijinhos e abracinhos. fica genuínamente feliz por me ver chegar a casa. vem sempre a correr. braços esticados. sorriso rasgados. mamãaaaaa!

uma pequena lapa. não faço nada sózinha. quando digo nada, é quase nada. tenho sempre a minha pequena mirone por perto. o mano era igual.

é olho para eles e penso na sorte que tenho. enche-me o coração o amor por estes seres. e como é possível. todos os dias mais um bocadinho. assim.


dele

é ouvir: és a mãe mais linda de todas. a minha preferida. a melhor. estás tão linda... Às vezes também és má e já não gosto de ti. Passados uns minutos seguem-se de um abracinho. olhos com lágrimas. Desculpa....

no outro dia, numa loja fui brindada com: não achas esse vestido curto demais? 

é ter mimos, abracinhos e beijinhos a toda a hora. colo. muito colo.

mas também é brincar às lutas. aos dragões. castelos. espadas. pistolas. guerras. carros. transformers e power rangers. gormitis e brinken. code lyoko e manos kratts. e saber os nomes deles todos. e descodificar os que não entendo. e jogar futebol. e skylanders.  e são tantos. e agora vêem novos. que o pai natal é um fixe.

e o fato de judo. e o de futebol, que afinal já não quer. mãe posso desistir do futebol?

mãmã hoje fiz a minha cama. pois fizeste. és um amor. 
posso ajudar a fazer o jantar?
podemos fazer bolinhos?

e olho para ele e não aguento o amor e o orgulho e a sorte em ter este filho.
(e o medo irracional de lhe(s) falhar. não estar cá para ele(s))

Saturday 8 November 2014

to start

Coisas nossas. Porque sim. Esteve para não ser. Porque não. Mas afinal foi. E estamos aqui.
Sobre o quê? Um pouco de tudo. Dos meus dias. Dos nossos. Coisas várias. Umas estúpidas. Outras banais. Umas sérias. Outras importantes. Outras nem por isso.